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RODIMAR BAZZO CRC PR-040111/0-1
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A relação comercial estratégica entre Brasil e Estados Unidos, há muito tempo consolidada, está prestes a enfrentar um novo desafio. A partir de 1º de agosto de 2025, uma nova política tarifária imposta pelo governo norte-americano elevará em 50% as taxas sobre diversos produtos brasileiros, impactando diretamente os exportadores e exigindo uma reavaliação estratégica por parte das empresas e de seus contadores.
Historicamente, os EUA são o segundo maior comprador de produtos brasileiros, movimentando cerca de US$ 36 bilhões em 2024, com destaque para setores como petróleo, agronegócio, aeronaves e bens industrializados.
Essa parceria, no entanto, será testada com a nova medida, que visa, entre outros motivos, proteger a indústria americana, apesar do superávit comercial dos EUA com o Brasil.
A pauta de exportações brasileiras para os EUA é diversificada, abrangendo produtos essenciais para a economia nacional. Entre os principais, destacam-se:
Esses segmentos sentirão o impacto direto do aumento tarifário, que se acumulará às taxas já existentes, elevando significativamente o custo de entrada dos produtos brasileiros no mercado americano.
Diante desse cenário, a atuação dos contadores e profissionais de contabilidade torna-se ainda mais estratégica. Eles serão fundamentais para orientar as empresas na adaptação a essas novas regras fiscais, operacionais e estratégicas.
Na prática, as mudanças exigirão:
Para auxiliar seus clientes exportadores, os contadores vão precisar adotar ações proativas como:
Em um contexto de adversidades comerciais globais, o papel do contador transcende o registro de números. Ele se torna um analista estratégico, capaz de interpretar cenários, antecipar impactos e guiar as empresas brasileiras na manutenção de sua competitividade, adaptando-se e buscando novas oportunidades.
A precisão e a visão estratégica desses profissionais serão decisivas para o sucesso das exportações brasileiras diante dos desafios impostos pelas novas tarifas dos EUA.