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Pix por biometria chega para mudar o meio de pagamento

O Pix por biometria promete revolucionar o comércio à medida que tira a fricção para os compradores, já que o meio de pagamento permite fazer transações sem abrir o aplicativo do banco

Fruto da jornada sem redirecionamento, o Pix por biometria promete revolucionar o comércio à medida que tira a fricção para os compradores, já que o meio de pagamento permite fazer transações sem abrir o aplicativo do banco, usando recursos como reconhecimento facial ou impressão digital para validar a transação. Assim, a funcionalidade agrega ainda mais comodidade e rapidez às transações via Pix.

“O Pix é a modalidade de pagamento mais usada, seja fintech seja incumbente. O Pix por biometria veio por meio de open finance como um dos novos produtos para facilitar para a população brasileira”, apontou Ana Carolina de Oliveira, líder da vertical de open finance da ABFintechs, em painel no Fintouch 2025.

Conforme explicou Cézar Rios, diretor de desenvolvimento de negócios da Boku, o fluxo atual gera uma certa fricção tanto em usabilidade como em segurança, porque é preciso abrir o aplicativo bancário para fazer um Pix, dando visibilidade, por exemplo, ao saldo bancário.

“O avanço para iniciação de pagamentos deixou a jornada um pouco mais automatizada, porque o cliente é redirecionado para o banco pelo merchant e o cliente confirma o pagamento, mas ainda tem a fricção de redirecionamento. A jornada sem redirecionamento é a evolução com experiência mais fluida, porque você dá o consentimento e é redirecionado uma só vez”, explicou Rios.

A modalidade ainda é nova, mas Rafael Noguerol, gerente de estratégia de produtos na Belvo disse que alguns clientes já estão em produção. “Depois que passa da etapa de consentimento, a taxa de sucesso é ainda maior que a do Pix copia e cola ou QR code”, assinalou. De fato, os painelistas concordaram que a parte mais difícil é o consentimento. “É um pouco do retrato de open finance no geral; existe uma gap da população em confiar e compartilhar os dados. Precisamos atuar na educação e mostrar os benefícios”, acrescentou Ana Carolina de Oliveira.

“Estamos falando em uma revolução no modo que fazemos pagamento hoje”, apontou Aaron Morais, responsável por compliance e gerenciamento de risco do Google Pay, um dos grandes exemplos de implantação da jornada sem redirecionamento. “No Pix por biometria, há o desacoplamento entre pagamento e instituição detentora de conta. A partir do momento que temos esse desacoplamento, qualquer um com licença pode aglutinar o pagamento sem redirecionar para o banco e isso abre caminhos”, disse Morais.

Mas, para permitir que um iniciador de transação de pagamento possa habilitar transações Pix, há um vasto trabalho do Banco Central equacionando os riscos, regulação, compliance, aprovação de APIs pela open finance e estrutura de governança. Tudo passou por um rito e tem por trás o protocolo FIDO (Fast Identity Online).

Assim, quando um consumidor está fazendo uma compra online, por exemplo, ele não precisar sair do ambiente do e-commerce e abrir o aplicativo do banco. “Tira a fricção de usuário ‘ir’ até o banco, quando ele pode desistir da compra. E o usuário entende que é seguro, porque tem face ID ou pin code ou biometria. Do lado do merchant, ele vê como um valor e o principal é o pagamento sair para mais rápido para o merchant”, opinou Rafael Noguerol.

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